Um país completo: conheça o turismo na África do Sul

Quem é do mercado do turismo sabe: a África do Sul vem sendo cada vez mais procurada pelos viajantes brasileiros. Mas a maioria das pessoas ainda não sabe muito sobre o destino. Pensando nisso, nós da Conexões Turismo viemos trazer algumas dicas e pontos interessantes deste verdadeiro paraíso!

Nós garantimos: é uma das viagens mais espetaculares que se podem fazer na Terra. Confira algumas vantagens:

CUSTO-BENEFÍCIO

Além de ser um país com média geral de preços relativamente baixa, a moeda local (Rand) está bastante desvalorizada em relação ao Dólar e até mesmo ao Real, o que faz nosso dinheiro valer muito mais. Aproveite!

GASTRONOMIA

A África do Sul tem uma cultura forte e muito misturada, o que se revela em saborosos pratos típicos. A produção de vinhos também é uma das maiores (mais de 600 vinícolas) e melhores do mundo — embora nem todos saibam disso.

PRATICIDADE

Existem duas companhias aéreas que oferecem voos diretos do Brasil até Johanesburgo, que duram aproximadamente 8 horas.

 ATIVIDADES

A natureza da África do Sul possibilita uma grande variedade de atividades, oferecendo atrações para todas as idades e gostos: grandes vistas panorâmicas, mergulhos, safáris, cavernas, esportes ao ar livre (radicais ou não), praias, montanhas, vinícolas, rico turismo cultural, atrações urbanas e muito mais…

QUANDO VISITAR A ÁFRICA DO SUL?

As estações mais amenas são as mais recomendadas, ou seja, Outono (abril/maio) e Primavera (setembro/outubro). Os melhores safáris são realizados nessas épocas. Além disso, durante o outono os vinhedos mudam de cor, enquanto na primavera é possível ver o desabrochar de lindas flores típicas. Ambos são lindos espetáculos da natureza.

ROTA PANORÂMICA

Um dos pontos altos de uma viagem à África do Sul, o caminho oferece paisagens de tirar o fôlego, sem nenhum exagero! Basicamente, a rota é o trajeto entre Johanesburgo e o Parque Nacional Kruger. São 509 km de paisagens cenográficas e inesquecíveis, verdadeiras joias naturais, como canyons, formações rochosas e cachoeiras. Além da beleza incrível, a rota apresenta uma grande variedade de vegetação e vida selvagem (antílopes, babuínos, porcos do mato, chacais etc.). É simplesmente imperdível!

ROTA JARDIM

A Rota Jardim é uma região (800 km desde Port Elizabeth até Cape Town) que abriga florestas, reservas e parques naturais, praias, cavernas, montanhas e lagos. Tem muitas coisas interessantes e peculiares nesta rota, por exemplo, é nela que fica o Cabo das Agulhas — o ponto mais ao sul do continente e que oficialmente separa os oceanos Índico e Atlântico. Legal, né? A Garden Route é obrigatória no roteiro dos viajantes mais aventureiros, amantes da natureza e dos esportes radicais.

HISTÓRIAS DO APARTHEID

Uma história marcante na vida de todos os sul-africanos. Tanto em Johanesburgo quanto na Cidade do Cabo, o turista tem a chance de conhecer diversos locais que remetem à terrível e sangrenta época do Apartheid. Além da Ilha de Robben, que abriga o cárcere onde por muitos anos Nelson Mandela ficou preso, há o bairro de Soweto em Johannesburgo — símbolo das lutas contra o racismo no país — e ainda o Museu do Apartheid, que também apresenta um relato completo e bastante tocante desse período da história sul-africana.

OS TIPOS DE SAFÁRI NA ÁFRICA DO SUL

O país tem dois tipos de territórios onde a vida selvagem pode ser visitada: Reservas Privadas e Parques Nacionais. A primeira opção é a mais exclusiva (portanto, mais cara). Conheça as principais diferenças entre as duas experiências:

  1. RESERVAS PRIVADAS
    Exemplo: Kapama
    Liberdade de deslocamento: O carro pode trafegar pelas estradas demarcadas e fora delas, podendo seguir de perto os animais avistados, por exemplo, por todo o território, com segurança.
    Alimentação: É oferecida pensão completa.
    Acomodação: As hospedagens costumam ser mais confortáveis.
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  2. PARQUES NACIONAIS
    Exemplo: Park Kruger
    Liberdade de deslocamento: O carro somente deve trafegar pelas estradas demarcadas pelo governo dentro da reserva.
    Alimentação: Os pacotes oferecem meia-pensão.
    Acomodação: As hospedagens ficam próximas aos Parques e são mais baratas.
    Lotação: Pode haver grande lotação nas estradas do Parque em alta temporada.

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Boa viagem!

Está aberta a temporada de caça às trufas na Itália

As colinas da paisagem exuberante da Itália são famosas por seus produtos abundantes. Campos com tons do outono estão mais belos ainda! É durante o outono que as folhas se tornam prateadas ou acinzentadas, as árvores explodem de azeitonas e as amendoeiras mostram cores do verde ao marrom. As videiras encobrem as encostas até o horizonte.

Entre as atividades e possibilidades incríveis que a Itália nos oferece, está a caça às trufas, ou “caccia al tartufo” em italiano.

Trufas são os frutos de um fungo subterrâneo que normalmente cresce em torno das raízes de certas árvores, incluindo carvalhos, bétulas, aveleiras, castanheiras, pinheiros e álamos.

Algumas das espécies das trufas têm sabor e aroma agradáveis, sendo consumidas pela humanidade há mais de três mil anos. Esta “pérola” cresce lentamente, no escuro, alguns centímetros abaixo do solo. À medida que crescem as trufas são difíceis de encontrar e, portanto, muito raras e caras. São aproximadamente 70 tipos de “tartufos”.

É uma sorte que as trufas tenham um cheiro excepcionalmente forte, que os porcos e os cães possam ser treinados para procurar. Na verdade, os porcos são especialistas em caça à trufas, pois o aroma é semelhante aos feromônios de suínos. Mas como cães também gostam de comer as trufas, eles foram treinados e substituíram os porcos, pois cães liberam o fungo sem danificá-lo em troca de “treats”.

Há possibilidade de caça às trufas em diversas regiões na Itália, como Piemonte, Toscana, Úmbria, Emilia Romagna, Marche, Abruzzo, Lazio, Basilicata, Sardenha, entre outros. É uma herança italiana e uma tradição que pode ser vista desde o Piemonte até a Sicília! A “temporada” das trufas segue aproximadamente entre final de setembro e o final de janeiro.

As mais belas experiências estão no Piemonte, Toscana e Úmbria. É um período muito interessante com diversas feiras do Tartufo pela Itália!

As trufas eram consideradas misteriosas e divinas pelos povos antigos. Os gregos acreditavam que as trufas cresciam no local onde os raios, lançados pelo deus Zeus, atingiam o solo. Os antigos romanos as amavam por suas propriedades afrodisíacas e o poeta Cícero as chamava de “filhos da terra”. As primeiras receitas foram identificadas no período do imperador Trajano.

Mas foi apenas por volta de 1700 que as trufas e a caça às trufas na Itália se tornaram mais populares. Os “diamantes da culinária” eram adorados pelo rei da França e pelos nobres da Europa, que importavam o fungo natural para dar sabor e um toque de classe aos banquetes.

A trufa é rica em água, contendo cerca de 80% a 90% de sua composição. Possui também proteínas, hidratos de carbono e há baixo teor calórico, o que faz da trufa um alimento nutritivo e saudável.

As trufas adquirem tamanhos variados, pequenas a grandes, circulares ou irregulares. Fatores como temperatura, umidade e composição do terreno são determinantes para o seu desenvolvimento, conforme o clima a variedade.

Hoje, chefs de todo o mundo usam trufas por seu sabor forte e essas iguarias gastronômicas são tão valorizadas que valem o seu peso em ouro, mesmo! E muitas vezes os preços chegam a aproximadamente € 3.000,00 o quilo da trufa branca. O livro de recordes Guinness registra uma trufa branca de 1,5 quilo vendida por 125 mil euros a um comprador de Hong Kong!

A Associação das 54 Cidades da Trufa na Itália promoveu a candidatura de Patrimônio na UNESCO em 2017. Não só do precioso tubérculo, mas da herança de conhecimentos, tradições e paisagens que ele representa. A resposta é esperada pelos italianos para 2019! Vamos aguardar!